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Mais de 1,5 milhão tomaram apenas primeira dose das vacinas contra a covid-19

Mesmo quem perdeu o prazo, deve se vacinar; apenas com a segunda aplicação há garantia da eficácia dos imunizantes

O problema das vacinas no Brasil vai além da baixa quantidade de imunizantes. Cerca de 1,5 milhão de brasileiros que tomaram a primeira dose dos imunizantes contra a covid-19 não voltaram aos postos para receber a segunda dose. A informação foi divulgada na terça-feira, dia 13 de abril, pelo Ministério da Saúde. Apenas com a segunda aplicação da Coronavac ou Oxford/AstraZeneca há garantia completa da eficácia dos imunizantes.

São Paulo, o primeiro estado a vacinar contra a covid-19, tem também o maior número de pessoas apenas com a primeira dose, que somam 343.925. Na cidade de São Paulo que havia aplicado mais de 2,3 milhões de doses até o dia 14 de abril, quase 800 mil pessoas completaram o ciclo de imunização. Mas, pelo menos 57 mil pessoas, em sua maioria idosas, ainda não compareceram às unidades de saúde para receber a segunda aplicação.

No ranking nacional, além dos paulistas, aparecem com maior número de ausentes da segunda dose: Bahia, com 148.877 pessoas, no Rio de Janeiro, 143.015, e o no Rio Grande do Sul, 123.514. Em todo o Brasil, são 1.514.627 precisam tomar a segunda dose.  

De acordo com o Ministério da Saúde, mesmo quem perdeu o prazo estabelecido no cartão de vacinação para o reforço da vacina covid-19 precisa se vacinar. A recomendação da coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Francieli Fantinato, é quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da Coronavac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina AstraZeneca, devem comparecer para a segunda dose.

Para garantir a imunização completa dessas mais de 1,5 milhão de pessoas, o Ministério da Saúde, em parceria com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), irá orientar a estratégia de busca ativa para que o esquema vacinal seja completado, garantindo a eficácia dos imunizantes.

São Paulo

A Prefeitura de São Paulo alerta que a vacina não age como um remédio para a dor, de alívio imediato. A ação leva alguns dias para fazer efeito e a imunização só será mais efetiva com a segunda dose. Mesmo que o paciente tenha tido uma reação adversa pós-vacina, não deve deixar de tomar a dose complementar e não deve deixar de lado os cuidados

As pessoas que já tomaram a vacina não estão dispensadas dos cuidados para evitar contaminações pelo coronavírus, como medidas de higiene e distanciamento. Entre as possíveis causas para o não comparecimento, a Secretaria Municipal de Saúde acredita que muitos idosos moram sozinhos e podem ter adoecido no período entre a primeira e a segunda dose, terem se esquecido, não disporem de meio de locomoção ou até estarem mantendo o isolamento nas fases mais restritivas de enfrentamento da covid-19.

Falta de vacinas

Embora o país seja o 5° que mais vacina no mundo e o 9º no ranking global por 100 mil habitantes, faltam doses para a ampliação do PNI. O Ministério da Saúde afirma que vem tentando antecipar a entrega de doses contratadas para o segundo semestre e tem reforçado o diálogo com países produtores de vacinas e do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA).

(Fonte: Ministério da Saúde e Prefeitura de São Paulo / Imagem principal: Governo do Estado de São Paulo)

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