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UMA promove educação para idosos indígenas

A Universidade da Maturidade (UMA), no Tocantins, criou a primeira iniciativa voltada para a educação de idosos indígenas no país

Universidade da Maturidade (UMA) - educação de idosos indígenas

A Universidade da Maturidade (UMA), projeto de extensão da Universidade Federal do Tocantins (UFT), criou recentemente a primeira iniciativa voltada para a educação de idosos indígenas. A aula inaugural dos três polos instalados na cidade de Tocantínia ocorreu no dia 29 de outubro, com a presença do professor doutor Luiz Sinésio Silva Neto, coordenador da UMA. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Tocantínia, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Mais de 60% da população de Tocantínia é formada pela comunidade indígena xerente. Para o secretário municipal de Educação, André Goveia, a implantação da UMA chega como uma importante alternativa às pessoas idosas da comunidade xerente, criando um espaço de convivência social de aquisição de novos conhecimentos voltados para o envelhecer sadio e digno. Sobretudo, na tomada de consciência da importância de participação do idoso na sociedade enquanto sujeito histórico.

A Universidade da Maturidade contará com três polos na cidade voltados para idosos indígenas. Haverá um polo na Aldeia Salto, que funcionará na Escola Municipal Educação Indígena Simsari, da zona rural e, também, nas instalações da Escola Municipal Antônio Benvindo Souza da Luz, no povoada Agua Fria 2, bem como, na zona urbana, na Escola Municipal de Tempo integral Antonio Benvindo. As aulas da UMA irão acontecer, de forma presencial e bilíngue (português e xerente), todas as quintas-feiras, no período da tarde.

O professor Armando Sõpre, mestre em Educação, e a professora Silèia Monteiro, especialista em Educação em novas tecnologias, são os coordenadores da UMA em Tocantínia.

Universidade da Maturidade

Criada há 15 anos, a UMA já formou cerca de cinco mil idosos e já esteve presente em  Tocantinópolis, Miracema e Região, Gurupi, Brejinho de Nazaré e Arraias, também em Campina Grande (PB); e já transferiu sua tecnologia social para outras universidades federais, como a do Paraná, de Amapá e de Brasília. Atualmente, o projeto está presente em Araguaína, Dianópolis, Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional, Tocantínia e na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

(Fonte e imagens: UMA/UFT)

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