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Trabalho Social do Sesc SP completa 60 anos

Nos últimos quase 60 anos, são inúmeras ações voltadas à pessoa idosa, nacional e regionalmente, que se tornaram referência

Nos últimos quase 60 anos, o Sesc São Paulo desenvolveu inúmeras ações voltadas à pessoa idosa, nacional e regionalmente: mobilizou as comunidades, capacitou profissionais, colaborou com instituições públicas e privadas, sempre no intuito de que a questão social dos velhos fosse configurada entre as áreas prioritárias de intervenção da nossa sociedade. O Trabalho Social com Idosos completou 60 anos em setembro e é referência no segmento.

Em 1962, um grupo de funcionários do Sesc São Paulo foi enviado aos Estados Unidos para estudar o sistema de trabalho dos Golden Age Centers, que reuniam grupos de idosos para a realização de atividades intelectuais e de lazer. No retorno dessa viagem, como uma primeira tentativa de reunir as pessoas aposentadas que frequentavam o Centro Social Mário França de Azevedo que depois se transformou no Sesc Carmo, os técnicos as convidaram para participar de um grupo de convivência, mas praticamente não houve adesões.

Em uma segunda tentativa, algumas pessoas da equipe do Sesc foram à fila do Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Comerciários (IAPC) e fizeram o convite pessoalmente aos aposentados. Dessa vez, um número um pouco maior de pessoas topou participar, formando, assim, um grupo com 12 integrantes, que se reuniram pela primeira vez no dia 26 de setembro de 1963 no Centro Social Mário França de Azevedo.

Naquele primeiro momento, segundo o Sesc, o objetivo era promover a socialização e continuar dando voz e protagonismo a essas pessoas. A proposta pretendia incentivar ainda mais a convivência, atividades de lazer e orientação para auto-organização, com a participação direta dos idosos, que podiam sugerir programações voltadas a eles, cabendo ao Sesc São Paulo o suporte estrutural e técnico para a realização dessas atividades.

Mais tarde, com o interesse e a participação de um maior número de pessoas aposentadas, o Sesc passou a oferecer as ações para aposentados em outras categorias profissionais (serviços e turismo). Além da capital, foram criados diversos núcleos nas unidades do interior, ampliando rapidamente o público e as demandas.

Ampliação do TSI

No final dos anos 70, foram criadas as Escolas Abertas da Terceira Idade, uma proposta socioeducativa de atualização de conhecimentos, com cursos, palestras, seminários, oficinas de música, teatro, dança e pintura. Já nos anos 80 o Sesc São Paulo criou, programas de preparação para a aposentadoria, propondo uma ação preventiva a instituições e empresas junto a funcionários próximos de se aposentar.

O programa também promove Ações em Rede, que propõem reflexões, em datas importantes (Semana de Prevenção de Quedas, Junho Violeta de enfrentamento à violência e Dia da Pessoa Idosa), sobre o envelhecer; e, desde 1988, o Sesc São Paulo edita a Revista Mais 60: estudos sobre envelhecimento, uma das primeiras e principais publicações brasileiras do gênero.

Diretrizes e objetivos

Pensar e repensar o trabalho social com base em estudos e pesquisas tem sido um exercício permanente da instituição, que busca sistematizar as reflexões e as práticas para ancorar ações de longo prazo; ao mesmo tempo, as ações reflexivas auxiliam na antecipação de necessidades ou na inovação em determinadas situações. A atualização tem sido constante, desde sua implementação, condição essencial para que as ações propostas ao longo de tanto tempo possam dar conta da realidade presente e antecipar necessidades futuras.

Atualmente, o Trabalho Social com Idosos do Sesc São Paulo tem como parâmetros: atender Pessoas com 60 anos ou mais; público especializado (profissionais, estudantes), interessados na temática; educação permanente; atendimento qualificado, e democratização da cultura.

As diretrizes são basear a ação em diagnóstico; promover a cultura do envelhecimento por meio da valorização da pessoa idosa, praticar autonomia e alteridade (reconhecer as diferenças e tentar entender os contextos), ações humanizadas e humanizadoras, transversalidade e ampliação do atendimento com foco no público prioritário.

Entre os objetivos, estão propor ações sobre projetos de vida; sociabilizar; refletir sobre envelhecimento e longevidade; construir conhecimentos; desconstruir estereótipos e preconceitos; promover a saúde, incentivar o protagonismo e as relações intergeracionais

(Fonte e imagem: Sesc São Paulo)

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