conecte-se conosco

Olá, o que você está procurando?

Velhices

Música, memória e o trabalho de um 60menos

A música foi a ferramenta escolhida pelo psicólogo Jaime Cleto para trabalhar a estimulação cognitiva. Seu trabalho começou com pacientes com Alzheimer numa casa de repouso em são Paulo. Momento em que ele entendeu que poderia usar a música para ajudar no resgate de memórias.  Seu trabalho evoluiu para outros projetos e para a participação ativa no grupo Trabalho 60+, atuando inclusive nos flash mobs como o realizado recentemente na Livraria Cultura (veja a matéria no blog).

Um dos projetos de Jaime Cleto é o Música & Memórias. “São encontros que a gente vai cantando, conversando e trazendo muita coisa da emoção das pessoas. Em um outro projeto para 2020 eu quero juntar músicas e memórias para famílias com pacientes com Alzheimer”, conta.

E foi pela rede social Instagram que Jaime Cleto conheceu o Trabalho 60+. “Uma coisa muito legal porque eles me seguiam, eu segui o grupo e comecei a estar cada vez mais próximo. Eu gostei de ver um grupo com muita vontade de viver e isso para mim foi o grande diferencial. Aí realmente me encantei com toda a ideia deles”, destaca. Ainda longe dos 60, Jaime brinca que é chamado pelo grupo de 60menos.

Jaime destaca a importância de valorizar as histórias de vida

O psicólogo participa das reuniões semanais e também já contribuiu com palestras. “No que eu puder dar uma contribuição psicológica com certeza eu faço. Já mostrei algumas coisas para eles verem de uma maneira diferente essa idade. O que eu acho muito interessante de colocar: não somos jovens, e aí eu me incluo também já que estou com quase cinquenta anos. Eu não sou jovem, eu não sou idoso ainda, mas acontece que eu tenho uma história. E é muito bonito ver a história deles, são histórias magnificas de vida”, salienta.  

Flash mob

Jaime Cleto também trabalha a música com o grupo e foi escolhido para ajudar nos flash mobs. “Eles me colocaram como uma das pessoas para gente chegar e fazer o flash mob, mostrando que pessoas acima de 60 não vão ficar em casa tomando sopinha, tomando chá. Eles estão aqui com alegria. Realmente a ideia foi essa e nasce desse jeito: chegar e mostrar que ainda tem muita vida pela frente”, finaliza. Acompanhe Jaime no Instagram. (Katia Brito)

Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NEWSLETTER

Cadastre-se e receba todas as nossas novidades





Leia também

Artigos

Cássia Elisa Rossetto Verga e profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva* Os indivíduos envelhecem de várias formas com base nas idades biológicas, sociais e psicológicas...

Cultura

Encontrar um sucessor é o desafio para o chefe do tráfico de drogas na Galícia, costa da Espanha, na série “Vivir sin permiso”, que...

Cultura

Mais que a jornada de uma menina em busca do seu lugar no mundo, a série “Anne with an E”, com três temporadas na...

Artigos

*Egídio Dórea Simone de Beauvoir, célebre filósofa francesa e autora de um dos mais profundos estudos antropológicos sobre a velhice, resgatou nesse livro uma...