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Matilde Vilar: um novo caminho como terapeuta

“O que você pode fazer pelo seu bem-estar?” pergunta Matilde Vilar, de 66 anos, terapeuta há oito anos, depois de uma carreira em empresas multinacionais e instituições financeiras. Ela se reinventou aos 58 anos. “Eu já estava fora do mercado. Não cheguei a me aposentar. Eu cansei da área e fui descobrindo que eu necessitava de contato mais humano”, conta. Primeiro conheceu a acupuntura auricular, depois a stiperterapia e atualmente a barra de access.

“As terapias que eu aprendi foram me levando a novos conhecimentos. Ingressei na USP onde eu fiz e faço disciplinas ligadas ao corpo, como, por exemplo, a Fisiologia do Movimento. E aí criei o que eu denomino de exercícios preventivos e restaurativos que se aplicam a todas as idades”, explica Matilde, que integra o grupo Trabalho 60+.

Os exercícios desenvolvidos pela terapeuta são adaptados ao público, como o 60+, faixa etária em as quedas são muito comuns. “Eu faço neste caso exercícios preventivos para a pessoa ter a conscientização do movimento, do corpo dela nas atividades diárias e se autocorrigir”, afirma Matilde, que tem o foco multigeracional em seu trabalho.

A terapeuta também faz palestras e workshops, como o ministrado recentemente para a Braztoa – Associação Brasileira das Operadoras de Turismo, na Unibes Cultural. A divulgação é feita no boca a boca. “Gosto de mostrar a minha voz, a minha imagem, onde me chamarem para poder passar este conhecimento que é de grande valia para nós, eu vou, até porque nosso bem-estar parte do corpo. Se você está com uma dorzinha você não fica tão bem, não rende, sua produtividade no trabalho não é legal”, destaca a terapeuta, salientando que os exercícios preventivos e restaurativos têm uma proposta semelhante à ginástica laboral.

Terapias

A primeira terapia trabalhada por Matilde foi a acupuntura auricular: “Fui atendendo os pacientes e vi que muitos não tinham a tranquilidade de ficar esperando a sessão de 20/30 minutos para fazer a energização, e fui buscar o conhecimento de outro método”. Foi quando iniciou na stiperterapia, que utiliza micropastilhas de algodão impregnadas de silício que também são condutores de energia. Baseada nos preceitos orientais, as micropastilhas são colocadas em pontos correspondentes do corpo e a energização é feita durante cinco dias, podendo ser retiradas pela própria pessoa.

O próximo método foi a barra de access, uma terapia que, segundo Matilde, está presente em mundo todo, e recentemente ganhou destaque no Brasil. Criada pelo americano Gary Douglas, tem como proposta retirar  paradigmas que foram construídos ao longo da vida. A terapia é aplicada em 32 pontos ao redor da cabeça.

“Quando a gente fala correr as barras, é porque a gente sempre pega de ponto a ponto, e vai energizando e fazendo com que esses paradigmas caiam. O que sobra é o seu ser, você sai renovado. A gente costuma dar o exemplo como se nossa cabeça, nosso cérebro fosse a memória de um computador, a gente limpa essa memória e ela se renova, podendo ter novos pontos de vista sobre o mundo e sobre si mesmo”, ressalta. Segundo a terapeuta, “o objetivo é fazer do ser, um ser melhor para esse universo que vivemos”. (Katia Brito / Foto: Divulgação)

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