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Turismo

Mapa da Diversidade em turismo destaca os 60+

Iniciativa do governo de São Paulo busca dar visibilidade a atrações para viajantes idosos, afrodescendentes, LGBTQIA , entre outros

Jundiaí - Mapa da Diversidade - público 60+
Cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo, criou projeto para fomentar o turismo 60+

A população 60+ é o grupo mais contemplado pelos municípios no primeiro Mapa da Diversidade de destinos, lançado no dia 24 de novembro pela Secretaria de Turismo e Viagens de São Paulo. Foram 59 municípios do estado classificados como amigáveis e inclusivos, com atrações pensadas especialmente para viajantes idosos, afrodescendentes, LGBTQIA , pessoas com deficiência e comunidades tradicionais.

O lançamento do Mapa da Diversidade de destinos aconteceu na 5ª Conferência Internacional da Diversidade – Empresas, Cultura e Turismo LGBT, da Câmara LGBT de Turismo. O objetivo é dar visibilidade às boas práticas e fomentar a adesão de novos municípios. Das iniciativas a maioria tem como foco a pessoa idosa (49%), seguido pelo afroturismo (46%), acessibilidade (41%), turismo de base comunitária (32%) e turismo LGBTQIA (29%).

A iniciativa faz parte das celebrações do mês da consciência negra e dos 20 anos da primeira lei contra LGBTfobia no país. O material foi elaborado com a parceria de nove secretarias de Turismo e Viagens, Cultura e Economia Criativa, Desenvolvimento Econômico, Desenvolvimento Regional e Desenvolvimento Social. Além de Infraestrutura e Meio Ambiente, Justiça e Cidadania, Direitos da Pessoa com Deficiência e Relações Internacionais.

Acessibilidade e empatia

Jundiaí - Mapa da Diversidade - público 60+

Jundiaí, no interior de São Paulo, é uma das cidades que avança com um projeto para fomentar o turismo para pessoas 60+. A cidade lançou em outubro o projeto Vovô Bem-vindo, que inclui 16 atrações para quem quer conhecer e vivenciar experiências em atrativos turísticos da própria região.

A prefeitura preparou também uma cartilha voltada para empreendimentos do setor com foco nas peculiaridades do público 60+. Entre as recomendações está buscar ferramentas para tratar as pessoas idosas com dignidade e respeito, escutá-las e aprender com elas, e principalmente não subestimá-las. Outros pontos são a acessibilidade, capacitação de guias e monitores, legibilidade e empatia.

Nota da redação

O nome do projeto da cidade de Jundiaí não é dos melhores, nem todos são vovôs e vovós, mesmo tendo passado dos 60 anos. Porém, a iniciativa merece todo destaque, e se conecta à ideia de uma cidade amiga para todas as idades. Um local que for receptivo e acolhedor à pessoa idosa, assim será para todas as gerações.

(Fontes: Governo do Estado de São Paulo e Prefeitura de Jundiaí / Imagens: Prefeitura de Jundiaí-Divulgação)

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