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Congresso de Qualidade de Vida vai debater desafio de envelhecer no mundo híbrido

Mesa-redonda na manhã do segundo dia do 20º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida vai abordar a temática

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O envelhecer da população estará presente no 20º Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida (CBQV), que a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) vai realizar nos dias 4 e 5 de outubro, em formato híbrido, no Instituto de Ensino e Pesquisa Sírio-Libanês, em São Paulo.

A médica Martha Oliveira, CEO e founder da Laços Saúde e estudiosa do envelhecimento populacional, é uma das palestrantes da mesa-redonda “O Desafio de Envelhecer no Mundo Híbrido”, que será realizada na manhã do segundo dia do 20º CBQV. Ela explica que a pessoa idosa não é incompatível com as tecnologias.

“Não usar as soluções tecnológicas no mundo que temos é ruim, pois temos tantos recursos onde a inovação pode ajudar na assistência, compondo, estando junto e não substituindo os profissionais de saúde no cuidado. Com o híbrido temos uma oportunidade enorme de melhorar e diminuir o preconceito, para introduzir esse tema na nossa sociedade”, afirma Martha.

A médica antecipa que no Congresso da ABQV vai apresentar sua experiência com o tema e debater: “Os idosos gostam de tecnologia? O quanto o mundo digital pode apoiar no cuidado tradicional assistencial presencial?”, apresentando resultados sobre essas questões.

“Estamos atrasados em comparação a outros países quando o assunto são novas tecnologias no cuidado das pessoas idosas. E um dos motivos é o etarismo, que é esse preconceito contra o idoso, imaginar que ele não tem capacidade ou não quer usar a tecnologia”, explica a médica.

A especialista comenta que fora do Brasil pessoas idosas vivem em casas monitoradas, mas moram sozinhos, e mesmo pacientes com Doença de Alzheimer, com perda de memória importante conseguem ter autonomia. “Isso é muito legal, porque a tecnologia também ajuda na autonomia das pessoas, no monitoramento a distância, na prevenção das doenças, no diagnóstico precoce, enfim, promover a saúde e não cuidar da doença, isso é crucial para que a gente consiga a sustentabilidade do setor”, ressalta Martha.

Adaptações para o envelhecer

Para Gaia Salvador Claumann, bacharel em Educação Física e técnica na Coordenação-Geral de Promoção da Atividade Física, do Departamento de Promoção da Saúde, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde (MS), que também participará da mesa-redonda sobre o envelhecer, o mundo híbrido deve procurar ser inclusivo e acessível às pessoas que estão envelhecendo, para poderem continuar sendo funcionais e contribuindo com o desenvolvimento da sociedade.

“Considerando este cenário, as empresas e as organizações também enfrentam e enfrentarão muitos desafios, os quais estão relacionados não somente à inclusão de trabalhadores com idades mais avançadas, mas, também, à adaptação das novas formas de trabalho com o uso das tecnologias, considerando ainda o ambiente doméstico como possível local de trabalho e as implicações dessa realidade para a saúde”, pondera Gaia.

No 20º CBQV, a técnica do ministério pretende abordar a inter-relação entre a importância da prática de atividade física em cada ciclo de vida, como parte essencial do processo de envelhecimento saudável e com qualidade de vida; o trabalho no mundo híbrido; e algumas ações do Ministério da Saúde que visam contribuir para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, considerando este cenário, como a publicação e a implementação do Guia de Atividade Física para a População Brasileira, entre outras.

“A prática de atividade física, junto à alimentação adequada e saudável, está entre os principais fatores do estilo de vida relacionados à promoção da saúde, da qualidade de vida, à prevenção de agravos e de doenças, além de contribuir para o tratamento e para a reabilitação de diversas condições de saúde de toda a população. Ela também é muito importante no processo de envelhecimento no mundo híbrido e deve fazer parte da rotina dos trabalhadores não para compensar os efeitos dos comportamentos sedentários, mas para reduzir os riscos à saúde e melhorar a qualidade de vida”, destaca Gaia.

Mais informações: https://abqv.org.br/congresso/

(Fonte: ABQV / DehliCom)

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