conecte-se conosco

Olá, o que você está procurando?

Notícias

72% das pessoas idosas não possuem formalização

Estudo da Fundação Seade, mostra que entre os idosos que permanecem no mercado de trabalho apenas 28% têm empregos formais

Mercado de trabalho - pessoas idosas - formalização - informalidade

No mercado de trabalho do Estado de São Paulo, entre 2012 e 2022, a formalidade alcança 28% das pessoas de 60 anos e mais, enquanto 72% não possuem formalização do vínculo, de acordo com estudo da Fundação Seade com base na Pnad, do IBGE. O resultado é diferente do observado no total geral dos ocupados, em que 67% estão em empregos formais.

A permanência no mercado de trabalho nas faixas etárias mais elevadas ocorre como ocupados (96%), sendo reduzida a parcela em desocupação. Porém, a taxa de participação no mercado de trabalho diminui à medida que
aumenta a idade. Para as pessoas de 60 anos e mais, essa taxa alcançou
26% no Estado de São Paulo, com aumento de 3 pontos percentuais, entre 2012 e
2022, superior à observada para o Brasil (24%). Por faixa etária e sexo, a
participação das pessoas de 65 a 69 anos atingiu 40% para homens e 20%
para as mulheres, bem menor do que a observada para o grupo de 60 a
64 anos (61% e 34%, respectivamente) e maior do que a da faixa de 70
anos e mais).

Com o envelhecimento da população, o contingente de pessoas de 60 anos e mais na força de trabalho (ocupadas ou desocupadas) aumentou significativamente, segundo o estudo. Entre 2012 e 2022, estima-se ampliação de 727 mil pessoas. Destacam-se os acréscimos acima da média das pessoas negras (6% ao ano) e das mulheres (5% ao ano). A permanência dessas pessoas no mercado de trabalho é explicada pelo estudo pela necessidade de gerar renda para suas famílias.

Grau de instrução

A escolaridade das pessoas de 60 anos e mais na força de trabalho evoluiu significativamente entre 2012 e 2022, principalmente pela redução de 17 pontos percentuais da parcela que não concluiu o ensino fundamental. Em 2022, no entanto, 38% delas ainda tinham o fundamental incompleto, sendo esta proporção mais elevada para negros (56%) e homens (40%) e menor para mulheres (36%) e não negros (30%). Estes dois últimos grupos têm maior proporção de pessoas com ensino superior completo: 27% e 33%, respectivamente.

(Fonte: Fundação Seade / Imagem: Image by drobotdean on Freepik)

Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

NEWSLETTER

Cadastre-se e receba todas as nossas novidades





Leia também

Artigos

Cássia Elisa Rossetto Verga e profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva* Os indivíduos envelhecem de várias formas com base nas idades biológicas, sociais e psicológicas...

Cultura

Encontrar um sucessor é o desafio para o chefe do tráfico de drogas na Galícia, costa da Espanha, na série “Vivir sin permiso”, que...

Cultura

Mais que a jornada de uma menina em busca do seu lugar no mundo, a série “Anne with an E”, com três temporadas na...

Artigos

*Egídio Dórea Simone de Beauvoir, célebre filósofa francesa e autora de um dos mais profundos estudos antropológicos sobre a velhice, resgatou nesse livro uma...