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Universitários de Minas orientam sobre saúde e uso de medicamentos

Saúde uso de medicamentos universitários Minas

Estudantes dos centros universitários UniBH e Una, instituições do grupo Ânima Educação, estão ajudando idosos das cidades de Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais, a esclarecer dúvidas sobre saúde e uso de medicamentos durante a pandemia de Covid-19. O Núcleo de Atenção à Saúde do Idoso, criado no mês de junho, reúne aproximadamente 170 estudantes dos cursos de Medicina do UniBH e Farmácia da Una e oito professores.

As atividades de telessaúde são voltadas ao bem-estar das pessoas idosas, inicialmente que já faziam parte das atividades presenciais realizadas pelo Instituto Ânima, com aproximadamente 1.200 idosos cadastrados, e depois aberto para a população idosa das duas cidades mineiras.

Para receber as orientações, basta ligar para o número 4003-3126 (preço de uma ligação local). Os estudantes de Medicina atendem de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, e de Farmácia, de segunda a quinta-feira, das 14h30 às 18h30.

Ainda em fase de implantação, o serviço tem recebido, segundo Camila Sousa, coordenadora adjunta do curso de Medicina do UniBH, principalmente dúvidas sobre como sair de casa com o isolamento, quando procurar um médico, o que fazer em caso de consulta médica, dificuldades para dormir (ansiedade) e também sobre saúde bucal.

Saúde uso de medicamentos universitários Minas
Interações medicamentosas estão entre as principais dúvidas (Imagem de Pexels por Pixabay

Em relação à Farmácia, de acordo com levantamento da Una, as dúvidas mais frequentes são sobre interações medicamentosas, jejum e o uso de medicamentos, automedicação e o que fazer ao esquecer de tomar alguma medicação.

Camila explica ainda que os alunos abordam também questões de organização e composição familiar e território, ou seja, sobre o ambiente em que os idosos vivem. “Tudo isso impacta na qualidade de vida. A estrutura do familiar e onde reside faz toda a diferença e ajuda em outras questões que o idoso não sinaliza”.

Expansão

Mesmo com o pouco tempo da iniciativa, a avaliação é positiva. “Os alunos têm um olhar diferenciado para a telemedicina e o cuidado com o idoso. Quando recebem uma ligação se empenham para solucionar a demanda dos idosos, fazem contato com o professor, o centro de saúde, a família, o que for necessário”, destaca Camila.  

O projeto deve ir além da orientação sobre saúde e uso de medicamentos e agregar outros estudantes. “Nossa expectativa é ampliar o escopo do projeto que hoje funciona como teleorientação para telemedicina. Estamos trabalhando com alunos do primeiro período de Medicina com esse objetivo, para que daqui cinco anos e meio eles tenha a telemedicina como um campo de trabalho”.

Além da telemedicina, o projeto abre espaço para a formação de futuros geriatras. Um dos objetivos do curso, segundo Camila, é o cuidado ao idoso, diante do envelhecimento da população e a fragilidade.

Projetos

No blog Nova Maturidade, você confere projetos de outras instituições que estão fazendo a diferença neste momento de pandemia de Covid-19, como a Academia do Cérebro do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB-UFRJ), que abriu inscrições para treinos cognitivos online durante a quarentena. Leia mais aqui. (Katia Brito)

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