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Construção das sexualidades e expressões de gênero em exposição em São Paulo

Exposição será aberta no sábado

O Museu da Diversidade Sexual, do governo do Estado de São Paulo administrado pela organização social de cultura APAA, inaugura neste sábado, dia 8 de junho, às 17 horas, a exposição “Devassos no Paraíso: o Brasil mostra sua cara”, inspirada no livro “Devassos no Paraíso”, de João Silvério Trevisan, publicado em 1986. O espaço de cultura fica no mezanino da Estação República, com entrada pela Rua do Arouche, 24, no centro de São Paulo. A entrada é gratuita.

No ano de 2019, a Revolta de Stonewall, que deu início às lutas pelos direitos civis da população LGBTI nos Estados Unidos, completa 50 anos. A partir deste marco, o Museu da Diversidade Sexual lança luz à história da comunidade no Brasil, desde o olhar de estranhamento do colonizador português aos costumes dos nativos no século XVI até fatos mais recentes, como a eleição de parlamentares declaradamente LGBTI.

“Devassos no Paraíso: o Brasil mostra sua cara” é um mergulho na obra e pesquisa de João Silvério Trevisan, contando com suportes visuais, como documentos, reportagens, depoimentos em vídeo e ilustrações de Laerte e Paulo Von Poser.

A exposição, como o livro de João Silvério, vai percorrendo o caminho da construção da sexualidade e das expressões de gênero no Brasil, passando pelos povos originários, pelos colonizadores, pelos povos escravizados e pelos imigrantes, por figuras icônicas como Carmen Miranda, Madame Satã e Daniela Mercury, pelas travestis brasileiras fazendo a vida em solo europeu e pela perseguição e violência sofridas pelas travestis em solo brasileiro, o tratamento das sexualidades desviantes como caso de saúde mental, o fundamentalismo religioso e o ativismo, entre tantos acontecimentos, pessoas e costumes que fizeram e fazem de nosso país o que ele é, para o mal e para o bem.

“A observação e reflexão de nossa própria história é o principal instrumento para que tenhamos compreensão e orgulho daquilo que somos e também para que não incorramos nos mesmos erros”, analisa Danielle Nigromonte, diretora executiva da APAA. “É esse o caminho que devemos seguir para que tenhamos uma sociedade mais justa para todos”, finaliza. Em cartaz até o dia 23 de setembro. Saiba mais no site. (Fonte: Museu da Diversidade Sexual)

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