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Avós: raízes e ancestralidade

Quem nós somos, nossos propósitos e escolhas, a forma como encaramos a vida e os outros, certamente têm raízes maiores que nossas próprias vivências e no conhecimento adquirido ao longo da vida. A ancestralidade parece remeter a um passado muito distante, mas é o legado de gerações anteriores, a hereditariedade. Assunto para se pensar nesse dia 26 de julho, Dia dos Avós.

Claro que os avós de hoje não são os mesmos de antes, e serão diferentes a cada geração, mas as lembranças de uma infância cercada pela atenção e carinho, claro que há exceções, dessas pessoas que um dia viveram o papel de pais e redescobrem o afeto como avós faz toda a diferença. Assim como os pais, eles sempre serão parte do que você foi e ainda será, mesmo que você resista a isso. Exemplos positivos serão replicados com base em uma significativa memória afetiva, infelizmente o mesmo vale para experiências negativas com situações de violência e abandono.

O destaque hoje é para o bom exemplo, para quem, muitas vezes com dificuldades, descobriu novas oportunidades. E não importa o tempo, se os caminhos da vida não os afastarem de algum modo mesmo com todo o avanço tecnológico e proximidade das redes sociais, os avós serão um porto seguro. Há tantos que foram criados pelos avós na falta dos pais, ou que têm sua sobrevivência garantida por eles, mesmo com os poucos recursos vindos da aposentadoria.

Avós são, sem dúvida, seres diferenciados, especiais, e eu pretendo ter o privilégio de, no devido tempo – hoje meu filho tem apenas nove anos – fazer parte deste time, poder viver plenamente a avosidade. Envelhecer é o processo natural da vida, interrompido apenas pela morte precoce, e há quem seja avó ou avô muito antes disso. 

Ser presente na vida que se estende além da minha, além daquela que eu gerei, de um ou mais netos ou netas, que presente! E claro que também, na medida do possível, acarinhar os descendentes daqueles que não gerei, mas que tenho como filhos, sobrinhos do coração. Tomara que seja possível! Quarenta e dois anos já foram, que venham outros quarenta ou mais. (Katia Brito / Imagem de andprice por Pixabay)

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