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Saúde & Bem-estar

Alzheimer e memória é tema de evento online

A Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) da PUCRS promove evento online sobre a demência mais comum nesta quarta, dia 30

Alzheimer e memória - PUCRS

A Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati) da PUCRS promove nesta quarta, dia 30 de junho, às 15 horas, o evento online “Quando a memória falha, é Alzheimer?”. O convidado será o médico neurologista Lucas Schilling, professor da Escola de Medicina da PUCRS e pesquisador do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer). O evento é gratuito e será transmitido pelo canal da PUCRS no YouTube.

O Instituto Alzheimer Brasil (IAB) estima que mais de 45 milhões de pessoas tenham algum tipo de demência no mundo e que esse número irá dobrar a cada 20 anos. No país, dentre a população com mais de 60 anos, cerca de dois milhões têm Alzheimer (a demência mais comum), de acordo com o IBGE, sendo também o grupo de maior incidência.

Informações do Reino Unido dão conta de que pessoas com Alzheimer têm risco maior de morrer por covid-19. Na opinião do neurologista Lucas Schilling, isso mostra que essas pessoas estão mais vulneráveis quando comparadas com outras sem o diagnóstico. “Talvez tenham ainda outros mecanismos neurológicos para estar mais suscetíveis e mais graves da enfermidade. Estamos vendo que há uma relação entre pacientes com doenças neurodegenerativas e quadros mais graves de covid-19”,  afirma Schilling.

Alzheimer e memória - PUCRS

O médico explica que a Doença de Alzheimer hoje é compreendida como um processo biológico progressivo, onde há o acúmulo de proteínas (beta-amilóide e tau) no cérebro de pacientes. Esse processo leva à neurodegeneração e ao comprometimento cognitivo. Para o especialista, em termos de tratamento, existe a perspectiva de que em um futuro próximo tenhamos medicações específicas para evitar o acúmulo dessas proteínas no cérebro dos pacientes com Alzheimer.

Dessa forma, haveria terapias mais efetivas e promissoras para o tratamento da doença. Os biomarcadores, que indicam a presença de alterações características da doença, segundo o médico, são um dos grandes avanços na área e vem contribuindo para um melhor entendimento sobre Alzheimer. 

(Fonte: PUCRS /Imagem principal de Gloria Nelli por Pixabay)

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